Sobre a história:
"Viventes de um tempo morto, ou condenado a morrer, é o que poderíamos dizer dos seres morosolianos. Viventes: seres anônimos, sem outra credencial para apresentar senão a própria vida, essencialmente solitária, pois a solidão é a outra característica, o outro grande tema que ocupa a obra de Morosoli, intimamente relacionado não só com o da extinção, com o da marginalização histórica, mas também com algo muito mais especificamente uruguaio. Partindo de seus entes solitários, enraizados como plantas, de seus gaudérios sem destino, esses contos se projetam de sua base realista para um plano poético e simbólico que lhes outorga perenidade e relevância, convertendo-os numa ampla metáfora de nossos campos, nossos pueblos, nossos homens. É o deserto transferido aos homens, a solidão de nossa terra encarnando neles." Heber Raviolo – Editor, crítico literário e ensaísta uruguaio.
Sobre a edição:
• Páginas: 112 • Formato: 10,7 x 17,8cm • Acabamento: Capa Cartonada •
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